sábado, 20 de janeiro de 2007

Enquanto houver

[Praça da Fruta - Caldas da Rainha, 2006, FF]
"Enquanto houver um sorriso
enquanto houver um fascínio
vento a soprar-nos na cara
e a roupa a tocar na pele
enquanto houver companhianos avessos do caminho
podem rasgar-nos a alma
que há-de sobrar poesia
enquanto lançarmos sonhos
com a força da maré
e desvendarmos o mundo
entre incertezas e fée as coisas oscilar
e mao segredar-se uma jura
podem rasgar-nos alma
que há-de sobrar a ternura
enquanto houver um disparo
que rompa um silêncio vão
enquanto o tempo doerao escorregar-nos das mão
se trocarmos a desculpapela culpa da verdade
podem rasgar-nos a alma
que há-de sobrar-nos vontade"
Mafalda Veiga

6 comentários:

segurademim disse...

...

Há-de sobrar-nos vontade
para o tempo de mudança
porque nunca será tarde
dizer a palavra esperança.

:)

as velas ardem ate ao fim disse...

Hoje não há sorrisos amiga.

Dsc ser tão parca em palavras mas hoje sou eu...estou triste...apetece me rasgar as maos e os dedos...de nada me servem..ninguem me da mão..

(adoro MV)

Joker disse...

Enquanto houver vontade...
...que seja isso!
Vontade!

Adorei a expressão franca da foto!

O sonoro, ai o sonoro!

OLHAR VAGABUNDO disse...

mafada veiga:)
beijo vagabundo

rui disse...

Olá Estranha Pessoa

A expressão do rosto foi muito bem captada. Sorriso franco.

Abraço
o senhor do mar

Joker disse...

Estranha...
Vi ali erros no poema...
Há palavras coladas, sem espaço entre elas!
Pergunto-te se é de propósito, se é de propósito, ou se é de propósito...
É que se for de propósito até tem piada...

Olha, trás-me aí o livro de reclamações!

O que safa isto é o sonoro e a franqueza do sorriso...
Ah pois é!