sábado, 23 de junho de 2007

Ajustes

[México, Março de 2007, FF]

O pessimista queixa-se do vento,

o optimista espera que ele mude

e o realista ajusta as velas.


Willian George Ward

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Curioso

[Animarte - Feira da Criança, Cadaval, Junho de 2007, FF]
Por vezes os adultos esquecem.
Esquecem a curiosidade.
Esquecem a generosidade de um primeiro olhar.
Esquecem a inocência..
E fecham a janela.
Recuso-me a isso!
Sou criança.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Conta. Peso. E. Medida.

[Praça da Fruta - Caldas da Rainha, FF]

Não é o pesar.
Dos prós e dos contras.
É antes o sentir.
Do corte.
Dessa já pesagem.


sábado, 16 de junho de 2007

E entre o Cabo e a Ilha... a Paciência!

[Cabo Carvoeiro - Peniche, Ilha das Berlengas como pano de fundo, FF]

"O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes"

Léon Tolstoi

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Arriscar

[Animarte - Feira da Criança, Cadaval, 1 de Junho de 2007, FF]

quarta-feira, 13 de junho de 2007

THE ROAD NOT TAKEN

[Foz - Porto, Maio de 2007, FF]

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as
I could To where it bent in the undergrowth;
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I-
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

Robert Frost (1920)

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Visões de Voos e Janelas

[Sintra, Maio de 2007, FF]

"Em assuntos de amor são os loucos quem tem mais experiência.
Sobre o amor, não perguntes nada aos sensatos:
os sensatos amam sensatamente,
o que equivale a nunca ter amado."

Jacinto Benavente

domingo, 10 de junho de 2007

Horizonte

[Baleal, 9 de Junho de 2007, FF]

Sentimos muito o pouco que nos falta.
Gozamos pouco o muito que temos.

W. Shakespeare

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Angústia

[Serra de Montejunto, FF]

Tortura do pensar! Triste lamento!

Quem nos dera calar a tua voz!

Quem nos dera cá dentro, muito a sós,

Estrangular a hidra num momento!

E não se quer pensar!... e o pensamento

Sempre a morder-nos bem, dentro de nós...

Querer apagar no céu - ó sonho atroz! -

O brilho duma estrela com o vento!...

E não se apaga, não... nada se apaga!

Vem sempre rastejando como a vaga...

Vem sempre perguntando: "O que te resta?..."

Ah! não ser mais que o vago, o infinito!

Ser pedaço de gelo, ser granito,

Ser rugido de tigre na floresta!

Florbela Espanca

quinta-feira, 7 de junho de 2007

...

[México - Aquário do Mar do Caribe, Março de 2007, FF]

" A noite não tem braços que te impençam de partir,

nas sombras do meu quarto há mil sonhos por cumprir... "

Pedro Abrunhosa

terça-feira, 5 de junho de 2007

Inocência corroída....

[Lisboa, Vendedor de Balões, Junho de 2007, FF]



segunda-feira, 4 de junho de 2007

........Frio. Tenho Frio!

[Ericeira, Junho de 2007, FF]
"Chove e a minha vida está por um fio. Já te disse, já te disse, não? Não me ouviste? Mas de resto, já te disse tanta coisa, que este mundo não me diz respeito, não, não é verdade, penso nisso antes de adormecer. Deitado no chão. Penso. Tento perceber se o mundo me diz respeito ou não. Sim tenho frio, tenho muito frio. Tenho frio."
Mafalda Ivo Cruz

sábado, 2 de junho de 2007

... o tempo..........

[Lisboa - Belém, 1 de Junho de 2007, FF]

"O tempo passava lentamente.
O tempo passava ainda mais lentamente nas nossas vidas.
O tempo passa depressa quando queremos sentir cada instante.
O tempo passa lentamente quando se espera.
O tempo passa ainda mais lentamente quando já não se espera nada,
quando já não há nada a esperar."
Uma Casa na Escuridão by José Luís Peixoto

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Eu não sei.. Tanto, sobre tanta coisa

[México, Março de 2007, FF]
O silêncio, deixa-me ileso
E que importância tem?
Se assim, tu vês em mim
Alguém melhor que alguém
Sei que minto, pois o que sinto
Não é diferente de ti
Não cedo, este segredo
É frágil e é meu
Eu não sei...Tanto, sobre tanta coisa
Que às vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Quem te disse, coisas tristes
Não era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente para ti
Eu não sei...Tanto, sobre tanta coisa
Que às vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E não me perguntes nada
Eu não sei dizer...
Silence 4