segunda-feira, 19 de julho de 2010

Boa gente

[Óbidos, 18 de Julho de 2010, FF]



Às vezes.
Tantas vezes.
A amizade é assim.

Não é sinal de fraqueza o pedir ajuda.

Nem de fortaleza o ajudar.

Hoje ao almoço alguém disse:

"Já não existe gente boa. E quem acha que sim, é parvo."

ohh fodasse e como vivem os amigos afinal?

Nahhh ...... prefiro ser parva. A ser estúpida.

Entenda-se por estúpida o deixar de viver com medo de ter fé nas pessoas.

Boa Semana.

Bons gestos. Boas lágrimas. Bons sorrisos. Boas pessoas.

sábado, 17 de julho de 2010

Aconchego


[Baleal, Julho de 2010, FF]

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Afligido.s.


[Caldas da Rainha, Julho de 2010, FF]

"O retraimento prolongado e a solidão deixam o nosso ânimo tão sensível, que nos sentimos incomodados, afligidos ou feridos por quaisquer acontecimentos insignificantes, palavras ou mesmo simples gestos; enquanto quem vive no tumulto do mundo nem chega a percebê-los."

by Arthur Schopenhauer in Aforismos sobre a Sabedoria da Vida

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tenho esta porra toda f******
Vou tentar ver o que se passa, mas amanhã.
Hoje está muito calor.


Para os bacanos do site das photos que f*d*r*m-*e esta merda toda só tenho uma coisa a dizer: Ide-vos lavar.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Oblíqua

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[ Gin Tónico :D , Peniche, Julho 2010, FF]

"A teimosa realidade. Na arqueologia da paisagem a viagem da escrita é abolição oblíqua, delírio provocado, lição de tentativa. Ao fim de tantos anos o desejo faz-se exílio." Ana Hatherly

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Estóico|s

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[Chiado. Lisboa. 2010. FF]

"Segundo a definição dos estóicos, a sabedoria consiste em ter a razão por guia; a loucura, pelo contrário, consiste em obedecer às paixões; mas para que a vida dos homens não seja triste e aborrecida Júpiter deu-lhe mais paixão que razão."

in O Elogio da Loucura by Erasmo

domingo, 13 de junho de 2010

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[Istambul, Turquia, Abril de 2010, FF]

terça-feira, 8 de junho de 2010

Veias abertas

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[Algures no interior alentejano, foi num destes dias, 2010]

E pronto. Sei que não é do interesse público, mas o miocárdio está a modos que como a porta, nos entretantos da abertura.

Estou fartinha de estar como esta senhora.

Até já.

Beijos e abraços.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Nu[m]a Rua

Ás vezes mais que necessário, é imperativo mudar de ares.
De palavras. De roupagem.
Estarei por entre ruas e ruelas a fazer dos portugueses os autores do meu próximo blog.
Amanhã nas bancas [isto se os Portugueses estiverem na Rua].

http://numarua.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

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[Lisboa - Chiado, FF]

"Nas relações amorosas o único sentimento que não funciona é o da piedade. Quando é o caso de que se devesse manifestar, o que surge não é a piedade mas o asco ou a irritação. Eis porque em relação alguma se é tão cruel. Todos os sentimentos têm o seu contraponto. Excluída a piedade, a crueldade não o tem. Por experiência se pode saber quanto se sofre quando não se é amado. Mas isso de nada vale quando se não ama quem nos ama: é-se de pedra e implacável. Decerto, tudo se pode pedir e obter. Excepto que nos amem, porque nenhum sentir depende da nossa vontade. Mas só no amor se é intolerante e cruel. Porque mostar amor a quem nos não ama rebaixa-nos a um nível de degradação. E a degradação só nos dá lástima e repulsa. A única possibilidade de se ser amado por quem nos não ama é parecer que se não ama. Então não se desce e assim o outro não sobe. E então, porque não sobe, ele tem menos apreço por si, ou seja, mais apreço pelo amante. O jogo do amor é um jogo de forças. Quanto mais se ama mais fraco se é. E em todas as situações a compaixão tem um limite. Abaixo de um certo grau a compaixão acaba e a repugnância começa. Assim, quanto mais se ama mais se baixa na escala para quem ao amor não corresponde."

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 3'

domingo, 31 de janeiro de 2010

Grito

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[Porto, 31 de Janeiro de 2010, FF]

"O hábito é que me faz suportar a vida. Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo o estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa! Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas."

Raúl Brandão in Húmus

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sorrisos do meu coração

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[Ali para os lados onde o Tejo acaba e o mar começa, 28 de Janeiro de 2009, FF]

Num tempo em que tanto se fala de guerras, catástrofes, tristezas, lágrimas…
Num tempo em que quase não sobra tempo para as relações humanas, para os sorrisos, abraços.
Num tempo em que o visível parece que ser o mais importante.
Num tempo em que tanto se fala de professores, estatutos, carreiras, ministras e afins.
Achei por bem (e também a pedido de várias famílias) partilhar convosco o melhor e o que realmente interessa na minha profissão: Os alunos.

Obrigado por existirem e por fazerem parte do meu metro quadrado.
Gosto muito de vocês, e com o coração todo.
São o meu antídoto :)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Abandono

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[Algures no Alentejo, FF]

"Penso, muitas vezes,

que não são os pensamentos que são demasiado profundos para as lágrimas,

mas as lágrimas que são demasiado profundas para o pensamento."

domingo, 24 de janeiro de 2010

Quási

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[Figueira da Foz, 24 de Janeiro de 2009, FF]

"(...) Que se passou portanto? Chegámos ao sentimento do não valor da existência quando compreendemos que ela não pode interpretar-se, no seu conjunto, nem com a ajuda do conceito de fim, nem com a do conceito de unidade, nem com a do conceito de verdade. Não chegamos a nada, não logramos coisa nenhuma dessa espécie; a unidade global não aparece na pluralidade do devir: o carácter da existência não é o de ser verdadeira, mas o de ser falsa (...) não há razão alguma para nos persuadirmos de que existe um mundo verdadeiro. (...) Em suma, as categorias de fim, de unidade, de ser, graças às quais demos um valor ao mundo, retiramos-lhas e o mundo parece ter perdido todo o valor."

Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Toca n(o) [sino]

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[Sintra, Janeiro de 2010, FF]

Gosto de árvores. E dos ramos. Que parecem veias. A perfurar o AR.

Rompe o organismo. O universo.

E ficamos assim. Asmáticos de sentires.

Ás vezes as folhas caem no Verão. E ficam amarelas na Primavera.

E ás vezes [mas, só ás vezes] ficam assim... desprotegidas. Nuas.

Há Vento.

Paradoxos.

É o que é.

...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Daqui sinto a Oriente...

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[Cabo da Roca, Janeiro de 2010, FF]

"Linguagem mais eloquente que o amor é o silêncio "
Iginio Tarchetti

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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[Serra de Montejunto, FF]

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sementes [Alimentos] de Destino[s]

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[Ali para os lados de Viseu, FF]

"O melhor destino é aquele que nos faz sentir em casa"

Rui Zink

domingo, 17 de janeiro de 2010

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[Praia de Paço d'arcos, Janeiro de 2010, FF]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

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[Agora aqui ao meu lado, 14 de Janeiro de 2010, FF]

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O laço da ficção

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[Évora - Não sei o nome da Igreja, FF]

"A arte é, provavelmente, uma experiência inútil; como a «paixão inútil» em que cristaliza o homem. Mas inútil apenas como tragédia de que a humanidade beneficie; porque a arte é a menos trágica das ocupações, porque isso não envolve uma moral objectiva. Mas se todos os artistas da terra parassem durante umas horas, deixassem de produzir uma ideia, um quadro, uma nota de música, fazia-se um deserto extraordinário. Acreditem que os teares paravam, também, e as fábricas; as gares ficavam estranhamente vazias, as mulheres emudeciam. A arte é, no entanto, uma coisa explosiva. Houve, e há decerto em qualquer lugar da terra, pessoas que se dedicam à experiência inútil que é a arte, pessoas como Virgílio, por exemplo, e que sabem que o seu silêncio pode ser mortal. Se os poetas se calassem subitamente e só ficasse no ar o ruído dos motores, porque até o vento se calava no fundo dos vales, penso que até as guerras se iam extinguindo, sem derrota e sem vitória, com a mansidão das coisas estéreis. O laço da ficção, que gera a expectativa, é mais forte do que todas as realidades acumuláveis. Se ele se quebra, o equilíbrio entre os seres sofre grave prejuízo."

Agustina Bessa-Luís, in 'Dicionário Imperfeito'

domingo, 10 de janeiro de 2010

Desistir

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[Lisboa, FF]

"O futuro deve ser de tal maneira que nenhuma criança ao nascer se sinta torpedeada pela vida de maneira que julga que tem que desistir de ser para existir apenas como aquilo que a vida obriga a ser ." Agostinho Silva

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

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[Torres Vedras, FF]



"Todos os testemunhos de coragem impressionam justamente por mostrarem que não se trata de uma ausência de medo mas de uma capacidade de agir perante as dificuldades. Quem é mais corajoso? O que escala sozinho o Everest, o que se atira de um avião em queda livre ou aquele que fala verdade? A coragem autêntica pressupõe sempre a superação de medos e uma vontade lúcida de vencer obstáculos. Aliás quem descarta os medos não é corajoso, é inconsciente. Há muita coragem em quem aposta em ser consequente e viver uma vida coerente, assim como é corajoso o que fisicamente se transcende ou aquele que, no dia-a-dia, segue em frente apesar das tentações de desânimo."

Laurinda Alves in Jornal Público

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

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[Serra de Montejunto, FF]

"Não vás para tão longe!
Vem sentar-te
Aqui na chaise-longue, ao pé de mim...
Tenho o desejo doido de contar-te
Estas saudades que não tinham fim.

Não vás para tão longe;
Quero ver
Se ainda sabes olhar-me como d'antes,
E se nas tuas mãos acariciantes,
Inda existe o perfume de que eu gosto.

Não vás para tão longe!
Tenho medo
Do silêncio pesado d'esta sala...
Como soluça o vento no arvoredo!
E a tua voz, amor, como se cala!

Não vás para tão longe!
Antigamente,
Era sempre demais o curto espaço
Que havia entre nós dois...
Agora, um embaraço,
Hesitas e depois,
Com um gesto de tédio e de cansaço,
Achas inconveniente
O meu abraço.

Não vás para tão longe!
Fica. Inda é tão cedo!
O vento continua a fustigar
Os ramos sofredores do arvoredo,
E eu ponho-me a pensar
E tenho medo!

Não vás para tão longe!
Na sombra impenetrada,
Como se agita e se debate o vento!...
Paira nas velhas ruínas do convento

Que além se avista,
A alma melancólica d'um monge
Que a vida arremessou àquela crista...

Céu apagado, negro, pessimista,
E tu sempre mais longe!... "

Fernanda de Castro, in "Antemanhã"