segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ser carácter



[Porto, 2009, FF]

"Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitectura
ou em qualquer outra coisa, é sempre um auto-retrato;
e quanto mais ele se tentar esconder,
mais o seu carácter se revelará, contra a sua vontade."
Samuel Butler

domingo, 23 de agosto de 2009

Ser Desejo

[Lisboa - Alfama, 2009, FF]

Porque ás vezes os Desejos, são como Vasos.

Presos. Numa Gaiola.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ser Esperança



[Amanhecer, Baleal, 2009, FF]

Ser Saudade

[Peniche, 2009, FF]

"Saudade é ser, depois de ter."
Guimarães Rosa

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ser Memória

[Lisboa - Parque Eduardo VII, 2009, FF]

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Porque às vezes um coração pode ser uma pedra.


[Hoje ao entardecer, Praia do Baleal, Agosto de 2009, FF]

"A recordação é o perfume da alma.
É a parte mais delicada e mais suave do coração,
que se desprende para abraçar outro coração
e segui-lo por toda a parte."
George Sand

Tábua




[Ilha do Baleal, Com Peniche e as Berlengas como pano de fundo, 18 de Agosto de 2009, FF]

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Arte[s]

[Peniche, Espectáculo de Sevilhanas, 2009, FF]

"A arte de viver é mais parecida com a luta do que com a dança, na medida em que está pronta para enfrentar tanto o inesperado como o imprevisto e não está preparada para cair."

Marco Aurélio

[Pediram no outro dia para colocar aqui no 'Miocárdio', qual o endereço do 'Olhares', nunca mais me lembrei, aqui vai http://olhares.aeiou.pt/desinquieta]

domingo, 16 de agosto de 2009

...como manso nunca mais foi o meu sentir!


[Serra de Montejunto, Encosta de Vila Verde, Julho de 2009, FF]

sábado, 15 de agosto de 2009

Comodismo[s]

[Serra de Montejunto, Pragança, Largo da Igreja, Junho de 2009, FF]

"O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses." by José Saramago in Diário de Notícias


Não sei em que contexto o Senhor Saramago disse esta citação, mas para mim descreve muito bem o que eu sinto, o que na realidade o Livro 'Ensaio sobre a cegueira' transmite.

Tenho para mim que o rapazinho não era cego, e que o filme é uma grande treta. Mas pronto. Isto sou eu a dizer, que sou a modos que estranha.

Tenho dito!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Tempo

[Algures para os lados de Sever de Vouga, 2009, FF]

Ás vezes o tempo é como uma água parada.

Não se move para lado nenhum.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Renda de Luares

[Paço de Arcos - Oeiras, Julho de 2009, FF]

A vida é como croché.

Há que ter a linha, a agulha e habilidade quanto baste,

para o 'napron' sair exactamente na medida certa.

E ás vezes não é o napron o mais importante,

mas o processo necessário até lá chegar.

Digo eu... que não entendo nada disso.

E que sorrio por coisas parvas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


[Porto, perto da Estação de São Bento, 2009, FF]

Nunca umas férias vieram em tão má altura.
.
O trabalho distrai o coração.
.
E reabilita o cansaço.
De tantas.
Saudades.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Porque o que é de Pragança, é Bom. :P

[Pragança, Serra de Montejunto, 9 de Agosto de 2009, FF]

Jorge Leandro. Grande artista da nossa aldeia à beira serra plantada.

Neste dia cantou e encantou a população com uma canção, cuja letra era da autoria da sua mãe, e composição sua.

Letra e música arrepiaram.

Falava de Pragança, da sua história e das suas gentes.

A ti Jorge o meu muito obrigado por seres diferente, por seres humilde e por amares a nossa terra.

És grande.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

l(a




[Serra de Montejunto, 3 de Agosto de 2009, FF]

"Ao receberem e darem os seus pensamentos,
as pessoas comunicam entre si como nos beijos e abraços;
quem recolhe um pensamento não recebe alguma coisa,
mas alguém."

Hugo Hofmannsthal

domingo, 2 de agosto de 2009

No fundo da rua...

[Baixa Lisboeta, 2009, FF]

Há gente que espera de olhar vazio
Na chuva, no frio, encostada ao mundo
A quem nada espanta
Nenhum gesto
Nem raiva ou protesto
Nem que o sol se vá perdendo lá ao fundo

Há restos de amor e de solidão
Na pele, no chão, na rua inquieta
Os dias são iguais já sem saudade
Nem vontade
Aprendendo a não querer mais do que o que resta

E a sonhar de olhos abertos
Nas paragens, nos desertos
A esperar de olhos fechados
Sem imagens de outros lados
A sonhar de olhos abertos
Sem viagens e regressos
Outro dia lado a lado

Há gente nas ruas que adormece
Que se esquece enquanto a noite vem
É gente que aprendeu que nada urge
Nada surge
Porque os dias são viagens de ninguém

A sonhar de olhos abertos
Nas paragens, nos desertos
A esperar de olhos fechados
Sem imagens de outros lados
A sonhar de olhos abertos
Sem viagens e regressos
A esperar de olhos fechados
Outro dia lado a lado

Aprende-se a calar a dor
A tremura, o rubor
O que sobra de paixão
Aprende-se a conter o gesto
A raiva, o protesto
E há um dia em que a alma
Nos rebenta nas mãos.

Mafalda Veiga