sábado, 2 de julho de 2011

Arre|ganhada

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[Numa rua perpendicular à Estação de Santa Apolónia, Lisboa, Junho de 2011, FF]


Desmazelo contínuo da sensibilidade. Afectividade, desleixada propositadamente. E continua assim, sociedade viril. Sem minerais, granitos, pedras. Nem um grânulo de amostra. São só tábuas. Rasas. Frenéticas de risos fechados. Maquilhagens idiotas. Néscias. Arreganhadas pelo adulterado. Desleal. De mãos atadas pelos hábitos. Abram os braços, porra.

1 comentário:

mfc disse...

Deste um grito de alma lindo!