sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Não se pode criar experiência.
É preciso passar por ela."

Albert Camus

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Segue o teu coração

"Lembrar-me que inevitavelmente terei que morrer é a mais importante ferramenta que eu alguma vez encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida. Porque praticamente tudo - todas as nossas expectativas externas, todo o nosso orgulho, todo o nosso medo do embaraço ou fracasso - todas estas coisas simplesmente caem em face da morte, deixando apenas aquilo que é realmente importante. Lembrares-te que mais cedo ou mais tarde vais morrer é a melhor forma que eu conheço de evitar a armadilha de que temos alguma coisa a perder. Nós já estamos nús. Não existe nenhuma razão para não seguirmos o nosso coração."

Steve Jobs


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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Degrau

"O degrau da escada não foi inventado para repousar,
mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário
para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto."

Aldous Huxley

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Intemporal

Não comprei prendas de Natal. Nem tenciono comprar. E raramento compro. Porque o importante é invísivel. E intemporal. Ficar portanto não aqui, mas aí...bem aí...em cada um dos miocárdios que gosto e respeito o meu presente. Que todos tenham a capacidade de sonhar, e de lutar pelo que cada um de nós 'mais' tem. O coração. Porque podem tirar-nos tudo, mas o que temos no cérebro e no coração... isso ninguém nos tira. Obrigada. Voltem sempre e tragam um sorriso e se possível um... sonho ;)
[clicar Bica - Lisboa]

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aorta

Hoje um aluno chorou.
No meio dos soluços murmurou: "Na vida... eu não consigo nada. Já não sonho".
O que eu gostava mesmo... era dar o mundo e todos os sonhos que cabem nele.
Restou-me um abraço. Apertado. E um: "Acredita em ti. Porque eu já acredito." ...
Bestas quadradas do meu miocárdio, não voltem a dizer que não conseguem, que já não sonham. A modos que eu fico toda lixada da aorta. Obrigadinha. [clicar Ilha do Príncipe 2011]

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Todo o Presente Espera pelo Passado para nos Comover

"Há vária gente que não gosta de evocar o passado. Uns por energia, disciplina prática e arremesso. Outros por ideologia progressista, visto que todo o passado é reaccionário. Outros por superficialidade ou secura de pau. Outros por falta de tempo, que todo ele é preciso para acudir ao presente e o que sobra, ao futuro. Como eu tenho pena deles todos. Porque o passado é a ternura e a legenda, o absoluto e a música, a irrealidade sem nada a acotovelar-nos. E um aceno doce de melancolia a fazer-nos sinais por sobre tudo. Tanta hora tenho gasto na simples evocação. Todo o presente espera pelo passado para nos comover. Há a filtragem do tempo para purificar esse presente até à fluidez impossível, à sublimação do encantamento, à incorruptível verdade que nele se oculta e é a sua única razão de ser. O presente é cheio de urgências mas ele que espere. Ha tanto que ser feliz na impossibilidade de ser feliz. Sobretudo quando ao futuro já se lhe toca com a mão. Há tanto que ter vida ainda, quando já se a não tem..."

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 5'


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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Engenheiro. Senhor Engenheiro.

Houve um dia. Que falamos de sonhos.
E ninguém os tinha.
Houve um dia. Que uma das crianças disse que tinha o sonho de ser engenheiro.
E as restantes crianças rebolaram no chão. A rir.
Houve mesmo quem chorasse, agarrado à barriga. De tanto rir.
... Era absurdo. Era tão absurdo alguém sonhar. E logo ser engenheiro. Que dava para rir. A bom rir.
E escureceu. E ficou de noite. E era hora do jantar. E no meio do nada. Sem luz. Floresta por todos os lados. Este. Norte.
E a tal criança. A única. Aquela que tinha o atrevimento de sonhar. Subiu a uma árvore. E colheu fruta. E jantamos. Foi o único que se atreveu, no meio de toda aquela escuridão. E os outros que riram durante a tarde, da loucura do seu sonho. Agora jantavam, pelo seu atrevimento. Chovia. Foi talvez da noite mais clara e mais quente de todas as viagens. No fim. Dormimos. No chão molhado. Sobre as estrelas. Na fotografia. Do lado esquerdo, a criança que sonha. E que já é engenheiro do seu próprio sorriso. [A propósito do dia Mundial dos Direitos Humanos, partilho esta história que é tão minha. Por um mundo, em que ainda possa ser possível... sonhar.]

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Re|nascer

"O amor não tem idade; está sempre a nascer."
Blaise Pascal [Filósofo, Matemático, séc. XVII]



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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bicos de pés

Não fosse a interrogação abraçar a exclamação,
e viria o pronome pessoal beijar
o que se diz verbo no presente do indicativo.
Pretéritos perfeitos, não existem.
E os imperfeitos ficam em bicos de pés... sentimentos.
Dizem-se. Assim. Calados.

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Descoberta

O melhor de viajar. E de viajar sozinha. São os abraços e os sorrisos do desconhecido. Fascina-me e encanta-me. O desconhecido. A descoberta. São a minha cocaína.

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