terça-feira, 30 de junho de 2009

Porto by day








[Porto, Junho de 2009, FF]
Clicares para a Putty Cat http://oladobdalua.blogspot.com/
Porque eu não me esqueci que estiveste lá e não me deste um abraço ;)
Para ti o teu e já meu Porto.

domingo, 28 de junho de 2009

Porto by night









[Porto, 27 de Junho de 2009, FF]

Passei os olhos pelo jornal
Tomei un golo do meu café
E num gesto decidido pus-me de pé
Não tinha pressa nenhuma
Ninguém ficava a minha espera
Deixei na mesa algum trocado
E arrumei a cadeira
Saí então para rua
E fui para casa de autocarro
Desci na primeira paragem
Para acender mais um cigarro
Falei com toda a gente
Ouvi vários testemunhos
Tomei os meus apontamentos
E escrevi uns gatafunhos
Horas mais tardes, passeios
Vão-se despindo de gente
E uma luz pálida e serena
Deixa a cidade doente
Caí finalmente a noite
E um silêncio sem fim
Pouso a cabeça no travesseiro

A Lua olha por mim.
A Lua olha por mim by Classificados (sonoro aqui)

sábado, 27 de junho de 2009

Sopros

[Banda Filarmónica 1.º de Dezembro - Pragança, Serra de Montejunto, Junho de 2009, FF]


"Andar sem amor pela vida
é como ir para o combate sem música,
como empreender uma viagem sem um livro,
como fazer-se ao mar sem estrela-guia."

Stendhal

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Confesso

[Lisboa, FF]


"Sou livre.
Fecho os olhos e penso com toda a minha força na minha nova condição.
Ainda que não esteja bem certo do que significa.
Tudo o que sei é que estou completamente sozinho.
Desterrado numa terra desconhecida, como um explorador solitário sem bússola nem mapa. Será isto a liberdade?
Não sei, confesso, e às tantas desisto de pensar nisso."

Haruki Murakami

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Se uma gaivota viesse...

[Baleal, Junho de 2009, FF]

"Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
(...)
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse. "

Projecto Amália Hoje

domingo, 21 de junho de 2009

#306

[Quinta do Castro, Pragança, 20 de Junho de 2009, FF]

sexta-feira, 19 de junho de 2009

[Lisboa, Jardins do Planetário de Lisboa, Junho de 2009, FF]

Fragmentos

[Sinagoga de Lisboa - Templo Judaico, Junho de 2009, FF]

«Não te curves senão para amar», aconselhava o poeta René Char.
O que poderá fazer então o arquitecto? De um modo simples: medir o
espaço; tirar o medo ao espaço de modo que a resultante seja o edifício
sobre o qual os homens e as mulheres digam, entre si, alto: lá dentro
curvo-me apenas por amor. Se tal suceder eis que o arquitecto não fez apenas
arquitectura, fez/construiu um fragmento do discurso amoroso.

in Narrativas sobre a Arquitectura (não sei o autor)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Procissão de Sto. António - Série I



[Pragança - Serra de Montejunto, 14 de Junho de 2009, FF]

Parece que o Miocárdio é sentido para além Fronteiras.
A pedido de várias famílias via e-mail,
fica aqui a primeira série de fotografias
de uma das mais antigas procissões do Concelho do Cadaval.
Para essas famílias (Estados Unidos da América e Canadá)
o meu muito obrigado pelas vossas palavras.
Ao menos que aqui o Mio, sirva para matar um bocadinho das vossas Saudades Lusitanas.
Um abraço enorme para vocês, aqui bem daqui de mim.

domingo, 14 de junho de 2009

Fado da Procura



[Peniche, Concerto - Ana Moura, 13 de Junho de 2009, FF]
"Mas porque é que agente não se encontra?
No largo da Bica fui te procurar
Campo de Cebolas e eu sei te encontrar
Eu fui mesmo até à casa de fado
Mas tu não estavas em nenhum lado
Mas porque é que agente não se encontra?
Mas porque é que agente não se encontra?
Já estou sem saber o que hei de fazer
Se seguir em frente, ai madre de Deus
Se voltar a trás, ai Chiados meus
E o rio diz: que tarde infeliz
Mas porque é que agente não se encontra?
Mas porque é que agente não se encontra?
Já estou farta disto, farta de verdade
Vou beber a bica, sentar e pensar
Ver se esta saudade, ai fica ou não fica
E talvez sem quer, não querem lá ver
Sem te procurar te veja passar
Sem te procurar te veja passar"